A Terapia de Renascimento tem por objetivo dissolver de maneira não cognitiva memórias implícitas, ou seja, inconscientes, construídas pelo sujeito a partir vivências passadas, dolorosas ou não, que, por serem inconscientes, são difíceis de serem trabalhadas pelo aparato cognitivo consciente. Estas memórias se consolidam em tensões que dificultam o fluxo natural da energia vital resultando em bloqueios psíquicos e até patologias físicas. Isso tudo ocorre no nível inconsciente, ou seja, coordenado pelo sistema nervoso autônomo.

 

A respiração é o mecanismo que está no limite entre os sistemas nervoso autônomo (inconsciente) e central (consciente). É, pois, a porta de entrada por onde podemos ter acesso e influenciar o aparato não consciente que, em geral, nos governa e limita nosso potencial de ação neste mundo físico.

 

A respiração consciente é uma forma de autoconhecimento, de conquista paulatina da própria autonomia de vida. A respiração induz ao relaxamento e, segundo Leonard Orr, não existe doença em corpo relaxado. A terapia do Renascimento é um processo a ser aprendido pela prática das sessões para que o participante possa se tornar independente das tensões, das limitações psíquicas e corporais e do próprio terapeuta.